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Cargill faz teste para uso de biocombustível e metanol em navios para reduzir emissões

Foto:Divulgação
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A Cargill busca aumentar o uso de biocombustíveis em um teste de abastecimento de combustível e planeja encomendar navios movidos a metanol como parte de seus planos para reduzir as emissões. As informações foram dadas por um um executivo sênior da trading global de commodities para a Reuters.

Uma das maiores afretadoras de navios do mundo, a Cargill vem testando o desempenho operacional dos biocombustíveis em suas embarcações desde o início do ano, enquanto intensifica os esforços para se tornar verde. O teste visa aumentar o uso de biocombustíveis pelos navios para 50 mil toneladas até meados ou final de 2023, acima das 12 mil toneladas desde janeiro, disse o líder de combustíveis marítimos da empresa, Olivier Josse, em uma conferência em Singapura.

“Vamos trazer um pouco de éster metílico de ácidos graxos (Fame, na sigla em inglês) e fazer algumas misturas no quarto trimestre em Singapura”, disse ele, referindo-se ao biocombustível adicionado ao diesel fóssil.

O movimento de misturar o Fame em Singapura visa tentar entender a demanda e o apetite dos clientes por biocombustíveis como combustível de abastecimento, acrescentou Josse na Conferência e Exposição Internacional de Abastecimento de Singapura.

A Cargill também está testando o uso de metanol como combustível de transporte, disse ele. “Estamos em processo de licitação para navios de metanol bicombustível que serão entregues em alguns anos”, afirma.

O transporte marítimo global é responsável por quase 3% das emissões mundiais de CO2, uma vez que cerca de 90% do comércio global é transportado por via marítima.

Até 2050, a Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) pretende reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa do setor em relação aos níveis de 2008.

No ano passado, a Cargill disse que cortou quase 1,5 milhão de toneladas de emissões brutas de carbono de sua frota desde 2017.

Reuters

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