Os preços do açúcar caíram na segunda-feira para mínimos em duas semanas e meia, registrando perdas modestas. Desde o início da semana, o açúcar esteve sob pressão com a volta das chuvas acima da média para o Brasil, o que pode beneficiar a safra de açúcar brasileira. O contrato do açúcar bruto com vencimento em maio fechou em baixa de 0,1 centavo de dólar, ou 0,5%, a 18,86 centavos de dólar por libra-peso. O mercado havia caído anteriormente para 18,72 centavos de dólar, o nível mais fraco em quase três semanas. Por sua vez, o contrato do açúcar branco com vencimento em maio fechou a US$ 534,90 por tonelada, sem mudanças.
No entanto, os preços do açúcar recuperaram a maior parte das suas perdas na segunda-feira, com uma subida de 3% nos preços do petróleo bruto para um máximo de cinco semanas que provocou a cobertura de posições vendidas nos futuros do açúcar. A força dos preços do petróleo bruto, segundo a análise da Barchart, beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
Os sinais de menor produção mundial de açúcar apoiam os preços. Em 12 de março, a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia reduziu sua previsão de produção de açúcar na Índia para 2024/25 para 26,4 milhões de t, de uma previsão de janeiro de 27,27 milhões de t, citando rendimentos mais baixos de cana. Na quinta-feira passada, a Unica informou que a produção acumulada de açúcar do Centro-Sul do Brasil em 2024/25 até meados de março caiu 5,3% a/a para 39.983 milhões de t. Além disso, o trader de açúcar Czarnikow reduziu na quinta-feira sua estimativa de produção de açúcar no Brasil para 2025/26 hoje para 42 milhões de toneladas, de uma estimativa de 43,6 milhões de toneladas em fevereiro.