O plano de recuperação judicial proposto pelo Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) ainda não foi aprovado. A assembleia geral de credores da companhia, realizada virtualmente na última quarta-feira, 13, terminou sem a votação.
A reunião foi convocada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio da Comarca de Santa Adélia (SP), para discutir as propostas de quitação dos débitos do grupo com ex-trabalhadores, fornecedores e bancos, por exemplo.
Segundo jornal Itapira News, o plano envolve as várias empresas ligadas ao GVO, incluindo as usinas em Ariranha, José Bonifácio, Itapira e Monções – todas em São Paulo. Uma primeira assembleia já havia sido convocada para o dia 6, mas acabou adiada por falta de quórum.
A segunda chamada, entretanto, também terminou com o adiamento da votação a pedido dos advogados que representam o grupo empresarial. Segundo apurado pela reportagem, a proposta inicial era pagar os débitos trabalhistas com uma entrada de até R$ 15 mil e o restante parcelado.
Os advogados que representam os trabalhadores, entretanto, cobraram que esse teto mínimo seja elevado para R$ 35 mil. Agora, o que resta é aguardar a nova assembleia para a votação do plano.
Caso a recuperação não seja aprovada, o grupo poderá ir à falência – mas ainda existe a possibilidade de apresentação e eventual acolhimento, pela Justiça, de plano alternativo.