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Etanol de milho já representa 11% da oferta total do produto na safra 2022/202

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Na primeira metade de junho, 1,83 bilhão de litros (+6,31%) de etanol foi fabricado. Do volume total produzido, o hidratado alcançou 1,08 bilhão de litros (+7,04%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 748,25 milhões de litros (5,29%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a fabricação de etanol atingiu 7,00 bilhões de litros (-8,05%), dos quais 4,64 bilhões consistem em etanol hidratado (-8,14%) e 2,36 bilhões em anidro (-7,89%).

Do total de biocombustível fabricado, a produção a partir do milho na primeira quinzena de junho, de acordo com dados da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), registrou 176,55 milhões de litros, contra 123,64 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2021/2022 – avanço de 42,79%.

No acumulado desde o início da safra, a produção a atingiu 772,92 milhões de litros – avanço de 29,59% na comparação com igual período do ano passado. “O milho tem contribuído para o incremento da oferta do etanol que, até 16 de junho, representa cerca de 11% da oferta total do produto na safra 2022/2023”, comenta o diretor técnico da Antonio de Padua Rodrigues.

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Safra de milho avança 5%

Em análise divulgada na quarta-feira, 29, a Datagro indicou avanço de 5% na área destinada ao milho de verão no país na safra 2021/22, passando de 4,4 milhões de hectares para 4,6 milhões, sendo 3,11 milhões no Centro-Sul – 4% superior aos 2,99 milhões de hectares de 2020/21 – e 1,49 milhões no Norte-Nordeste, 6% a mais ante a temporada anterior.

Segundo a consultoria, a primeira safra de milho teve o potencial de produção ajustado para 24,85 milhões de toneladas – 18,20 milhões do Centro-Sul e 6,65 milhões do Norte-Nordeste –, um pouco acima das 24,84 milhões de toneladas da estimativa de maio, mas 1% abaixo da também complicada safra de 2021 – 25 milhões de toneladas.

O levantamento da Datagro também traz ajuste para cima na área do milho de inverno, passando dos 17,69 milhões de hectares apontados em maio para 17,96 milhões, sendo 15,21 milhões do Centro-Sul e 2,75 milhões do Norte-Nordeste, 12% superior aos 16,07 milhões de hectares do ano passado.

O potencial de produção do país para a segunda safra é de 91,25 milhões de toneladas, ante 89,5 milhões apontadas no levantamento anterior, aumento de 45% sobre as 62,72 milhões de toneladas da fortemente quebrada temporada de 2021. Desse total, a região Centro-Sul responderia por 83,55 milhões e o Norte-Nordeste por 7,7 milhões.

No total das duas safras, o Brasil tem previsão de área para 2021/22 de 22,57 milhões de hectares, 10% acima dos 20,47 milhões do ano passado. Quanto à produção, a Datagro projeta 116,1 milhões de toneladas, contra 114,35 milhões previstas em maio – 32% acima da comprometida temporada 2020/21, quando foram colhidas 87,72 milhões de toneladas.

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