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Etanol registra alta nas bombas, com alta de 2,6%

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O preço do etanol também subiu de R$ 5,560 para R$ 5,706 na primeira quinzena de março

O etanol, que no início de março custava em média R$ 5,560, e vinha apresentando redução nos últimos meses, além de um recuo de 1,20% em relação ao fechamento de fevereiro, registrou acréscimo no preço após o anúncio de reajuste pela Petrobrás no último dia 10 de março. O valor médio do combustível chegou a R$ 5,706, aumento de 2,6% em relação ao mês anterior. 

De acordo com dados do último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao fechamento da primeira quinzena de março, após alta de 19% no preço do litro da gasolina, o preço médio do combustível, que nos primeiros dias do mês estava em R$ 6,939, aumentou 8,1% e passou a custar R$ 7,499 nos postos de abastecimento brasileiros.

“Vale ressaltar que, antes desse aumento, o preço médio da gasolina já vinha numa crescente logo nos primeiros dias do mês, com alta de 1,29% em relação a fevereiro. Considerando a média atual, de R$ 7,499, o combustível já é 9,5% mais caro se comparado ao mês anterior, de acordo com o levantamento da Ticket Log”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Na análise regional, o Sudeste, que em fevereiro comercializou a gasolina pelo valor mais caro do País, agora dá lugar ao Nordeste, que fechou os primeiros dias de março com o preço do combustível chegando a R$ 7,051 e registrou alta de 8,1% após anúncio, passando a custar R$ 7,620. O menor valor médio para esse combustível foi encontrado no Sul, mesmo com o preço de R$ 6,606 do início de março chegando a R$ 7,181, alta de 8,7%.

O maior preço médio para o etanol, bem como no fechamento de fevereiro, continua sendo comercializado no Norte. O preço médio do combustível iniciou o mês a R$ 5,938 e desde o anúncio de alta passou a custar R$ 6,103, acréscimo de 2,8%. Já a menor média foi novamente comercializada nas bombas do Centro-Oeste, porém, com valor de R$ 5,072 do início do mês chegando a R$ 5,192, alta de 2,4%.

No acumulado da primeira quinzena do mês, o cenário mudou em relação ao Estado com a gasolina mais cara do Brasil, no comparativo com o fechamento de fevereiro. A Bahia passou a ocupar o lugar que nos últimos meses foi do Rio de Janeiro e despontou no ranking do litro mais caro do País, a R$ 7,570, alta de 7,70% em relação a fevereiro e a maior alta entre os demais Estados. Já o menor preço médio foi encontrado no Amapá, a R$ 6,371, alta de 0,28% em relação ao mês anterior. Houve redução no preço da gasolina apenas em dois Estados e a mais significativa foi registrada em Roraima (-2,53%), com valor de R$ 6,968 passando para R$ 6,792.

Ainda sobre o acumulado da primeira quinzena do mês, bem como em fevereiro, o Pará continua se destacando com o maior preço para o etanol, a R$ 6,510. A Bahia apresentou o maior aumento no preço também para esse combustível, com o valor de R$ 5,393 chegando a para R$ 5,587, alta de 3,60%. São Paulo ainda é o Estado com o etanol mais barato de todo o território nacional, com valor de R$ 4,529 e redução de 1,63% se comparado a fevereiro. A maior baixa para esse combustível foi registrada nas bombas de Mato Grosso e o valor de R$ 4,855 passou para R$ 4,573, recuo de 5,81%.

“Com o Nordeste registrando as maiores altas do País para a gasolina e a Bahia se destacando entre todos os Estados com o maior preço médio e maior alta no preço do combustível, como resultado, além do etanol ser considerado mais vantajoso em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, ele também se apresenta como a opção mais favorável para abastecimento nas bombas baianas, conforme os dados do IPTL”, finaliza Pina.

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