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Existe diferença entre bioestimulantes ou biofertilizantes?

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Ainda existem dúvidas quando se fala em biofertilizantes ou bioestimulantes, produtos biológicos utilizados pelos agricultores nas lavouras com o objetivo de melhorarem as características fisiológicas e nutricionais das plantas.

Em sua definição, que aparece na Lei 6.894 de 1980, o termo biofertilizante trata da produção, comércio e fiscalização de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas.  Em 2004, entretanto, o decreto 4.954 altera a lei e apresenta a definição dos Biofertilizantes, como: “produtos que contém princípio ativo ou agente orgânico, isento de substâncias agrotóxicas, capaz de atuar, direta ou indiretamente, sobre o todo ou parte das plantas cultivadas, elevando a sua produtividade, sem ter em conta o seu valor hormonal ou estimulante“.

Campanha sana dúvidas

Para acabar com as dúvidas de uma vez por todas, a Abisolo (Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal) acaba de lançar uma campanha para explicar o que são os biofertilizantes e quais são as suas propriedades, características e funções. O vídeo faz parte da Academia Abisolo, projeto da entidade que tem como objetivo disseminar o papel dos fertilizantes especiais para melhoria da produção agrícola brasileira.

No início, o vídeo informa que biofertilizantes são produtos feitos com substâncias naturais que atuam no metabolismo das plantas, ajudando-as a cumprir, com maior facilidade, seus processos produtivos. Eles auxiliam a melhorar o sistema radicular, o crescimento vegetativo, a floração e o pegamento dos frutos, além de contribuir para o enchimento dos frutos e dos grãos. Destaca ainda que os biofertilizantes colaboram também para que as plantas consigam superar condições adversas e extremas ao seu desenvolvimento, como a falta de água ou as elevadas temperaturas.

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Bioestimulante: +TCH + ATR +TAH

Na sequência, o material produzido pela Abisolo descreve que os extratos de algas, os aminoácidos, substâncias húmicas e fúlvicas e alguns extratos vegetais são exemplos de biofertilizantes, que podem ser líquidos ou sólidos e são aplicados de diversas formas: nas folhas, no solo, nas sementes, por meio da fertirrigação e hidroponia. Salienta ainda que os biofertilizantes estão desempenhando um papel cada vez mais importantes no aumento da produtividade, na qualidade e na sustentabilidade da produção agrícola.

O vídeo esclarece também que, em alguns países, os biofertilizantes são conhecidos como bioestimulantes, mas que, no Brasil, a legislação ainda não prevê o uso desse termo. No exterior, os bioestimulantes englobam, além dos biofertilizantes, uma série de outras substâncias, inclusive aquelas que contêm micro-organismos em suas formulações.

O filme ainda detalha como cada tipo de produto está enquadrado no mercado brasileiro. Os produtos que possuem micro-organismos fixadores de nitrogênio ou promotores de crescimento, são denominados de inoculantes; os produtos que contém micro-organismos que proporcionam a melhoria das propriedades físicas, físico-químicas ou atividades biológicas do solo são os condicionadores biológicos de solo. Já os produtos que visam o controle de uma população de micro-organismos patogênicos são chamados de agentes biológicos de controle; enquanto os produtos que contém extratos vegetais, cujo objetivo é controlar patógenos e doenças, são conhecidos como defensivos agrícolas que, por serem de origem vegetal, podem ser chamados de biodefensivos.

Confira o vídeo e entenda melhor:

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