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Bioenergia

Governo chega a acordo com parlamentares sobre aumento da cota de etanol importado

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O governo conseguiu contornar o potencial mal estar entre Brasil e Estados Unidos, causado pelo aumento da cota de etanol importado em 150 milhões de litros nos próximos 12 meses.

Na quarta-feira, o Ministério da Agricultura chegou a um acordo com um grupo de deputados que, sob pressão dos usineiros do Nordeste, haviam apresentado um projeto que sustaria um decreto do presidente Jair Bolsonaro ampliando, de 600 milhões para 750 milhões de litros, o volume de álcool que pode ser comprado de outros países sem a incidência de impostos. Com o entendimento, o texto será retirado da pauta.

Segundo fontes envolvidas na negociação, o acerto entre governo e Congresso prevê que o presidente da República assine um novo decreto.

Esse decreto deverá ser publicado até o início da próxima semana, autorizando a importação de volumes maiores de etanol no período da entressafra. O que deixará uma quantidade reduzida para ser adquirida do exterior durante a safra de cana-de-açúcar.

O governo também acenou com futuras medidas reestruturantes para o setor. Assim que o acordo foi fechado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, telefonou para o secretário americano de Agricultura, Sonny Perdue, para dar a notícia. A expansão da cota atende a um pedido feito pessoalmente pelo presidente Donald Trump a Bolsonaro, durante um encontro em Washington, em março último.

O decreto foi assinado no início de setembro. Na época em que Trump solicitou o aumento da cota, o governo brasileiro deixou claro que esperava algo mais, como uma abertura maior do mercado americano para o açúcar do Brasil. Até o momento, não houve qualquer sinalização dos EUA nesse sentido.

Mas.

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