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Herdeiros de João Lyra são proibidos de se manifestar no processo da Laginha

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Os herdeiros do ex-deputado e empresário João Lyra foram impedidos de se manifestarem nos autos dos processos sobre a falência da Laginha

Os herdeiros do ex-deputado e empresário João Lyra foram impedidos pela Justiça de Alagoas de se manifestarem nos autos dos processos sobre a falência da Laginha, conglomerado que detém três usinas de açúcar e etanol no estado, além de uma dívida com o Fisco estimada em R$ 3,4 bilhões.

Os cinco filhos de Lyra e a viúva, Thereza Collor, querem a destituição da inventariante do ex-deputado, Maria de Lourdes, a Lourdinha, e do escritório Telino e Barros Advogados Associados da empresa.

Os herdeiros têm alegado que Telino e Barros tem promovido acordos desvantajosos para os credores, com “valores altos, objeto questionável e supressão de concorrência”.

A situação começou a mudar de tom quando Antônio Lyra, um dos herdeiros, manifestou-se contra a contratação de um novo advogado. A Justiça de Alagoas respondeu que sua petição somente seria analisada após enviar declaração de imposto de renda e outros documentos, que a lei exige do administrador da empresa. Antônio Lyra não é administrador da Laginha, mas sim sócio-minoritário.

Junto à decisão, na última semana, o escritório Telino e Barros apresentou pedido de “medida cautelar” para que todos os bens de Antônio fiquem indisponíveis, enquanto se apura sua eventual responsabilidade pela falência da Laginha.

A Laginha Agroindustrial S/A move um dos maiores processos de falência da história.  A falência do Grupo foi decretada em 2012, e seus credores – cerca de 19 mil – ainda não receberam, por falta de definição judicial. O Grupo contava com três usinas em Alagoas e duas em Minas Gerais que já foram a leilão.

Fonte: Metrópoles/Guilherme Amado e Bruna Lima com informações adicionais
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