Hoje, a alíquota é um percentual por litro, que varia de 17% a 23%, a depender do Estado. A parcela do imposto é calculada sobre o preço do combustível. A partir de quinta-feira, 1º, a cobrança será de R$1,22 por litro em todo o território nacional. A mudança trará impactos para o consumidor final, já que o valor do tributo é embutido no preço de revenda.
Com isso, o preço dos combustíveis só deve cair no Alagoas, no Amazonas e no Piauí. No Ceará, Acre, Tocantis e Rio Grande no Norte deve permanecer igual. Já nos outros entes federativos é esperada alta no preço final.
Em São Paulo, por exemplo, o preço médio de revenda da gasolina registrado no levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP) da última semana, de 21 a 27 de maio, foi de R$ 5,18. Considerando que 18% desse valor é referente ao ICMS, a cobrança do tributo seria de R$ 0,93. Trata-se R$ 0,29 a menos do que os R$1,22 que passarão a ser cobrados.