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Irrigação em MS tem potencial para até 4 milhões de hectares

Foto:Ilustração/Crédito: BP Bunge
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O Estado de Mato Grosso do Sul, que hoje conta com 265 mil hectares de agricultura irrigada, tem potencial de atingir até 4 milhões de hectares de área irrigada. A afirmação foi feita pelo superintendente de Agricultura e Pecuária, Rogério Beretta durante o ‘Encontro de Difusão Tecnológica e Sustentabilidade na Agricultura Irrigada da Região Centro-Oeste’.

O evento em comemoração ao Dia da Irrigação aconteceu nos dias 14 e 15 de junho na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e contou com apoio do Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar).

O levantamento sobre o potencial de irrigação foi feito pela ESALQ em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). No Estado as culturas que mais utilizam a irrigação são a cana-de-açúcar, soja e milho. “A cana conta com sistemas de fertirrigação mais avançados no Estado, mas temos algumas áreas de soja e milho que também usam a tecnologia”, enfatizou.

Beretta disse que Mato Grosso do Sul tem grande potencial para expandir sua área irrigada. “A Semagro tem políticas públicas voltadas para a irrigação que envolvem os investimentos em tecnologia para a gestão dos recursos hídricos, com a instalação de um sistema de outorga automatizado desde o pedido até a concessão; a oferta dos dados sobre disponibilidade hídrica de todo Estado através do Portal de Informações e Geoposicionamento, o PINMS e o Manual de outorga de direito de uso dos recursos hídricos”, salientou no evento.

Isenção de ICMS na compra de sistemas de irrigação

Com 454 pivôs centrais distribuídos em pouco mais de 265 mil hectares a irrigação em Mato Grosso do Sul comemorou importante conquista quando da autorização do CONFAZ para concessão de isenção de ICMS na compra de equipamentos de irrigação, contou Beretta.

“MS aderiu a uma resolução do Confaz que autoriza a isenção de ICMS na aquisição de equipamentos de outros estados”, afirmou.
O superintendente ainda falou sobre o Zoneamento agroecológico e sua importância na ampliação da matriz econômica do Estado, bem como a integração do ZAE com projetos estruturantes da SEMAGRO que são: a rede de Estações Agrometereológicas; o Sistema de Informação do Agronegócio – SIGA/MS; e o Portal de Informações e Geoposicionamento-PIN/MS.

“Estamos trabalhando ainda no zoneamento agroecológico elaborado, um mapa de solos do Estado para incentivar a agricultura irrigada”, adiantou.

Ao pontuar os gargalos do setor, Beretta  citou a rede de distribuição e o custo da energia elétrica, os investimentos em infraestrutura e reservatórios de água. “Em MS as maiores dificuldades para a irrigação são o custo da tecnologia que é alto; a questão da distribuição de energia elétrica, que deve chegar aos pontos de irrigação com qualidade”, finalizou.

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