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Maior produtora de milho do Brasil, FS Bioenergia teve 362,5% de alta no lucro líquido

A produção inicial da FS Bioenergia, de 280 milhões de litros saltou para 1,40 bilhão de litros em cinco anos.
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A maior produtora de etanol de milho do Brasil, a FS Bioenergia anunciou que teve lucro líquido de R$ 1,485 bilhão na safra 2021/22, aumento de 362,5% ante o ciclo anterior. Esse crescimento, de acordo com a companhia está baseado em crescimento orgânico com aumento de capacidade operacional e por impulso dos preços mais altos do biocombustível.

Em nota antecipada à Reuters, o CEO da FS, Rafael Abud, afirmou que a  safra 2021/22 representou um excelente ano na história da companhia e marcou recordes de produção e resultados financeiros. Ainda de acordo com ele, a companhia, pioneira no uso de milho como matéria-prima para etanol no Brasil, tem ampliado operações em Mato Grosso com o início das obras da sua terceira planta industrial, além de expandir para novos segmentos, como a comercialização do cereal.

O processamento de milho aumentou 27,7% na safra 2021/22, para 3,276 milhões de toneladas, após operações de expansão da unidade de Sorriso, operando por 365 dias no ano fiscal, enquanto a usina de Lucas do Rio Verde operou por 355 dias. A receita líquida da empresa cresceu 113,5% no comparativo anual, atingindo R$ 6,6 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 126%, para R$ 2,6 bilhões.

Nova usina de etanol de milho

A FS informou ainda que deve inaugurar em junho de 2023 a sua terceira indústria de etanol de milho, no município de Primavera do Leste, também em Mato Grosso. A unidade tem investimento previsto de R$ 2 bilhões, o que permitirá que a companhia se consolide como uma das maiores produtoras de etanol do Brasil, ultrapassando a marca de capacidade produtiva de 2 bilhões de litros de etanol anidro por ano.

A FS disse que a grande escala de suas operações comerciais de etanol, milho e nutrição animal em Mato Grosso permitiu o desenvolvimento de atividades de comercialização do cereal e de etanol de terceiros, como novos negócios da empresa. Dessa forma, a empresa passou a destacar e reportar como um segmento separado as operações de comercialização do milho. A revenda de milho somou 222,6 mil toneladas no ano comercial, permitindo uma receita líquida do segmento de R$ 285,6 milhões, alta de 138,3% na comparação anual.

Com informações da Reuters

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