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Milho: avanço da safra e melhora das expectativas afeta mercado interno
O avanço da colheita da segunda safra brasileira de milho, novas estimativas oficiais indicando produção recorde no País e a melhora do clima nos Estados Unidos mantiveram compradores afastados do mercado spot nacional ao longo da semana passada.
Segundo pesquisadores do Cepea, nesse cenário, os negócios estiveram em ritmo lento, e os preços, em queda. Vale lembrar que o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) opera nos menores patamares nominais desde agosto de 2020.
“No campo, em relatório divulgado nesta semana, a Conab reajustou positivamente a estimativa de produção para o milho segunda safra para 100,18 milhões de toneladas – um novo recorde. Com isso, a produção nacional de milho da safra 2022/23 é estimada em 129,96 milhões de toneladas, também recorde”, disseram os analistass do Cepea.
Colheita já atingiu 71%
De acordo com o levantamento da AgRural, até a última quinta-feira, a área cultivada com milho safrinha já estava 71% colhida no Centro-Sul do Brasil, em comparação com 64% uma semana antes e 85% no mesmo período do ano passado.
Conforme a consultoria, as chuvas registradas na semana passada prejudicaram o ritmo no Paraná e em Mato Grosso do Sul, que já lideravam o atraso entre os estados, mas não chegaram a causar queixas quanto à qualidade dos grãos. Em Mato Grosso, os trabalhos estão virtualmente encerrados, cabendo agora a Goiás o papel de puxar o ritmo dos trabalhos no Centro-Sul.
A estimativa da assessoria de comercialização, é de que a produção de milho na segunda safra 2023 do Brasil atinja um recorde de 105,6 milhões de toneladas. A produção total de milho é calculada em 135,4 milhões de toneladas.