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Milho: Com oferta e demanda apertados, preço não deve cair muito

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O cenário de um balanço global de oferta e demanda ainda apertado, de olho no La Niña na América do Sul, das consequências da seca na Europa e da abrupta revisão para baixo da produção na Ucrânia e de suas condições de exportação, sugere um espaço limitado para quedas no preço do milho.

Uma das principais preocupações do mercado, de acordo com análise do Itaú BBA, é a diminuição do consumo de milho na safra 2022/23. No último relatório do USDA de oferta e demanda global, houve uma diminuição da demanda pelo grão em 2,6% quando comparado à safra anterior.

“Olhando especificamente o mercado norte-americano, a redução é ainda maior quando observam-se as estimativas para as exportações na safra 2022/23, que estão em torno de 52,7 milhões de toneladas, 24,5% inferiores aos números do ciclo anterior. Dados de utilização de milho para a produção de etanol no país também têm desapontado o mercado”, disseram os analistas do banco.

No Brasil, os preços deverão apresentar algum desconto sobre as cotações internacionais no curtíssimo prazo, já que há uma parcela relevante da safrinha 2021/22 para ser comercializada antes do período de colheita da soja. Por outro lado, segundo o Itaú BBA, novos cortes nas perspectivas de produção na Argentina e no Rio Grande do Sul poderão reverter esse cenário.

“Além disso, no médio/longo prazo também há uma possibilidade de queda das cotações no país, descolando dos fundamentos, pelas últimas estimativas indicarem a safrinha 2022/23 como a maior da história”, destacam os analistas do banco.

No 3º boletim de safra divulgado pela Conab, houve uma diminuição da produção esperada para a safra 2022/23, em 570 mil toneladas, atingindo um valor de 125,8 milhões de toneladas, devido a uma retração na estimativa para a safra de verão do Rio Grande do Sul.

Natália Cherubin com informações do Itaú BBA

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