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Milho: preços de mantém nas máximas de 2024
As cotações do milho estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelos Cepea, impulsionadas sobretudo pela cautela de vendedores. Segundo os pesquisadores do Cepea, esses produtores aproveitam o retorno das chuvas para acelerar a semeadura da safra verão, e, com isso, negociam o cereal no spot nacional apenas quando há necessidade.
Por outro lado, pesquisadores do Cepea indicam que consumidores estão ativos no mercado, tentando recompor os estoques, contexto que reforça as valorizações do milho. Os preços do milho subiram com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) se aproximando na sexta-feira, dia 25, a R$ 71,67/saca de 60 kg, uma variação de 11,46% quando comparado ao mês anterior.
No campo, a semeadura da safra verão vem avançando na maior parte das regiões, favorecida pelo retorno das chuvas. Levantamento da Conab mostra que, até o dia 20, pouco mais de 32% da área destinada ao cereal para a temporada 2024/25 havia sido semeada no Brasil.
NA semana do dia 14 de outubro, os preços do milho subiram com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) se aproximando dos R$ 70/saca de 60 kg, patamar verificado pela última vez no dia 9 de janeiro deste ano. O movimento de alta, segundo análise do Cepea, se dá à retração de vendedores e à necessidade de parte dos compradores recompor os estoques.
Os aumentos de preços vem ocorrendo mesmo diante do avanço da semeadura da safra verão e de previsões indicando chuvas na maior parte das regiões produtoras. Relatório da Conab divulgado no início da segunda quinzena do mês, apontou a produção agregada de milho para 2024/25 em 119,74 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 3,5% em relação ao volume de 2023/24.