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Milho: preços se recuperam com a seca na Argentina e Brasil pode bater recorde em exportação

Milho (Ilustrativa/Divulgação)
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Os contratos futuros de milho negociados em Chicago fecharam mistos ontem, 10, depois de um salto técnico e compras de barganha após mínimas de três semanas. A fraca demanda por exportações norte-americanas ofuscou as preocupações com a colheita reduzida pela seca na Argentina, levando a recuos anteriores nas cotações do cereal.

De acordo a Reuters, traders de grãos estão ajustando posições antes dos dados de safra do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), que serão divulgados amanhã, 12. Com isso, o contrato de milho com vencimento em março da Bolsa de Chicago subiu 2,25 centavos de dólar, indo a US$ 6,55 por bushel, depois de tocar uma mínima de três semanas de US$ 6,4825 por bushel.

“O milho foi bastante derrotado desde o início do ano e estava destinado a algumas compras técnicas e barganhas”, disse o analista sênior de commodities da Futures International, Terry Reilly para a Reuters. “Também estamos vendo algum posicionamento geral antes do relatório do USDA”.

A expectativa do mercado é que o USDA reduza suas perspectivas de produção de milho para a Argentina atingida pela seca, mas também aumente sua estimativa de oferta de grãos nos EUA.

Exportações do Brasil devem ser recordes

Enquanto isso, com uma safra indo bem, o Brasil deve exportar 5,02 milhões de toneladas de milho em janeiro, recorde para o primeiro mês do ano, com uma demanda adicional da China que abriu seu mercado para o cereal brasileiro, de acordo com Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) para a Reuters.

Até a semana passada, a entidade projetava vendas externas de 4,3 milhões de toneladas de milho para janeiro, o que seria o maior volume para o mês desde 2016. Segundo a Anec, os embarques do cereal para a China já superam 1 milhão de toneladas neste início de ano. “Foram os embarques para a China que estavam retidos, aguardando a lista de empresas autorizadas”, afirmou a entidade à Reuters.

Em janeiro de 2022, o Brasil exportou 2,22 milhões de toneladas de milho, conforme dados da associação divulgados pela Reuters.

Informações da Reuters

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