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Milho: preços seguem firmes em Chicago e perdem força no Brasil

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Os preços do milho devem continuar firmes em Chicago diante do balanço apertado do cereal nos Estados Unidos e no  mundo, de olho no efeito do La Niña na América do Sul e nas consequências da seca na Europa.

A cotação do milho em Chicago, no contrato com vencimento em dez/22, fechou no início de novembro (1/11) com valorização de 2,5% frente ao início de outubro, cotado a USD 6,98/bu. Segundo levantamento do Itaú BBA, o mercado foi influenciado, principalmente, pela interrupção da Rússia de sua participação no acordo que permitiu a exportação de milhões de toneladas de grãos ucranianos nos últimos meses.

“A suspensão se deu no dia 29 de outubro após ataques na Crimeia, que segundo a Rússia, foram causados por tropas ucranianas com apoio do Reino Unido. No dia 02 de novembro, o acordo foi novamente retomado após interferência da Turquia e das Nações Unidas. Em contraponto, as cotações foram contidas pelo bom andamento da colheita norte-americana, que na última semana apresentou um avanço acima da média dos últimos 5 anos para o mesmo período, e pelos bons números atrelados ao plantio da safra brasileira”, explicam os analistas do banco.

Preços perderam força no Brasil 

No Brasil os preços perderam força. No mercado spot, o indicador do Cepea/Esalq para a praça de Sorriso-MT apresentou
redução de 2,5% e foi negociado no primeiro dia de novembro a R$ 65,7/sc. E, na B3, o contrato com vencimento em novembro/22 apresentou desvalorização de 1%, cotado a R$86,9/sc na mesma data.

Para a primeira safra de milho 2022/23 no Brasil, a StoneX reduziu suas estimativas de 29,5 milhões de toneladas para 28,6 milhões de
toneladas, devido a uma redução na área plantada no Estado de Minas Gerais. Ainda assim, espera-se uma produção 8,1% maior do que na safra 2021/22.

Para a segunda safra de milho espera-se uma produção de 99,1 milhões de toneladas, 4,5% superior à safra 2021/22, como resultado de um
aumento da área plantada no país. “Olhando para o escoamento dessa produção, no dia 02 de novembro a China aumentou a lista de instituições brasileiras com as quais se está permitido a comercialização de milho para 136 instalações, abrindo espaço para importações chinesas de milho brasileiro”, observaram os especialistas do BBA.

Quanto aos preços no Brasil, a expectativa do banco é de que possa voltar a descolar da paridade de exportação no curto prazo já que ainda há bastante produto a ser comercializado antes da chegada da safra de verão.

Natália Cherubin para RPAnews
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