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Milho: retração vendedora eleva preços
Depois de caírem fortemente em janeiro, os preços do milho voltaram a subir na última semana no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem da retração de parte dos vendedores, fundamentados na expectativa de menor produção na safra 2023/24.
Por outro lado, as altas foram limitadas pela demanda enfraquecida, com consumidores negociando de forma pontual, priorizando a utilização de estoques.
Conforme relatório divulgado pela Conab no último dia 8, a produção brasileira na temporada 2023/24 deve totalizar 113,69 milhões de toneladas, 14% abaixo da anterior, como consequência das reduções na área e na produtividade das três safras nacionais.
Na semana retrasada, o Cepea informou que, no acumulado de janeiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do milho (região de Campinas-SP) caiu 9,9%. Os compradores haviam se mantido retraídos, aguardando baixas mais expressivas nas cotações. Além disso, o recuo dos preços externos e da taxa de câmbio também pressionou os valores no Brasil, ao reduzir a paridade de exportação.
Para a segunda safra, a redução na área e a expectativa de menor produção ainda deixam agentes atentos quanto à oferta, aos preços e à comercialização no segundo semestre.
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