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MST ocupa Usina São José, mas polícia intervém e área é liberada

A Usina São José, localizada em Rio das Pedras (SP), ainda não pagou a multa de R$ 18 milhões aplicada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
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Um grupo de cerca de 400 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou nesta segunda-feira (7) as dependências da Usina São José, em Rio das Pedras (SP), em protesto contra supostos crimes ambientais atribuídos à empresa. A ação fez parte da Jornada Nacional em Defesa da Reforma Agrária, chamado também de Abril Vermelho.

Em nota enviada à imprensa, a Usina São José lamentou o ocorrido e afirmou que o acesso às suas instalações foi bloqueado temporariamente até a intervenção da Polícia Militar, que conseguiu desocupar o local ainda pela manhã. A empresa reforçou seu “compromisso com a responsabilidade socioambiental, a segurança e o respeito à comunidade”.

O MST defendeu a ocupação como forma de pressionar pela desapropriação de terras onde houve danos ambientais, citando a mortandade de peixes no Rio Piracicaba em 2024 – caso no qual a usina foi multada em R$ 18 milhões e teve sua licença suspensa.

A Usina São José, no entanto, negou qualquer relação com os episódios recentes de poluição, alegando que os problemas persistiram mesmo após a paralisação de suas atividades. “Documentos técnicos e reportagens públicas comprovam a ausência de nexo causal entre nossas operações e esses eventos”, disse em nota.

O movimento deixou o local pacificamente e seguiu para a Praça José Bonifácio, no centro de Piracicaba. Representantes do MST afirmaram que o objetivo não era estabelecer moradia, mas “denunciar que o agronegócio representa a morte” e exigir reforma agrária para produção de alimentos saudáveis.

A Usina São José reiterou que está à disposição das autoridades e mantém sua defesa judicial contra a suspensão da licença, que considera “ilegal e desproporcional”. O caso continua em tramitação na Justiça.

Natália Cherubin com informações informações de assessoria 

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