Vibra, Raízen e Ipiranga apresentarão seus balanços do último trimestre de 2024. Não será apenas a divulgação de números — será, para muitas decisões tomadas ao longo do ano, o momento do espelho. Algumas refletem conquistas; outras, a necessidade de repensar rotas.
A expectativa é grande. E, convenhamos, a ansiedade também: especialmente no caso da Raízen, onde o mercado já vinha roendo as unhas há meses. Troca de comando, venda de ativos, esticada na dívida… movimentos que, como já antecipamos aqui, sinalizavam mais que uma leve dor de cabeça: apontavam para um cenário de atenção máxima.
Vibra e Ipiranga também não atravessam mares completamente tranquilos, mas jogam com margens de manobra um pouco mais favoráveis.
Como sempre, estarei atento — analisando sem torcida, sem dependência, sem festa, sem velório. Apenas como um bom mineiro que já produziu resultados para compor muito balanço neste mundão de DEUS .
Em breve, trarei minha leitura aqui com a sobriedade de um Mercedes-Benz rodando em estrada aberta — sem solavancos, mas sentindo cada curva que importa. E sempre lembrando que: Nem todo balanço que balança cai. Mas alguns precisam urgentemente recalibrar o prumo. Nos vemos em breve, com a lupa, a caneta — e, claro, a elegância no porta-luvas.
*Wladimir Eustáquio Costa é CEO da Suporte Postos, especialista em mercados internacionais de combustíveis, conselheiro e interventor nomeado pelo CADE, com foco em governança e estratégia no setor downstream.