Os preços do açúcar ampliaram a liquidação na quinta-feira, 18, com o açúcar de Nova York caindo para o mínimo de 4,25 anos no futuro mais próximo e o açúcar de Londres caindo para o mínimo de 4 anos.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro caiu 0,16 centavo, ou 1%, a 15,38 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir 15,16 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco caiu 1%, para US$ 454,60 por tonelada.
O aumento da produção de açúcar no Brasil está aumentando a oferta e reduzindo os preços. Dados da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar) divulgados essa semana, mostram que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na segunda quinzena de agosto aumentou 18%, para 3.872 mil toneladas. Além disso, a porcentagem de cana-de-açúcar moída para produção de açúcar pelas usinas brasileiras na segunda quinzena de agosto aumentou para 54,20%, de 48,78% no mesmo período do ano passado. No entanto, a produção acumulada de açúcar Centro-Sul em 2025-26 até agosto caiu 1,9%, para 26,758 milhões de t.
Segundo o Rabobank, o mercado também foi influenciado pelas perspectivas favoráveis para os produtores de açúcar da Ásia, como Índia e Tailândia.
“O sentimento do mercado mantém seu distinto tom de baixa, com os especuladores acumulando sua maior posição líquida vendida em contratos (de açúcar bruto) desde o final de 2019”, afirmou o Rabobank.