Os preços do açúcar registraram perdas moderadas na quinta-feira, depois que a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia disse que solicitou permissão para exportar 2 milhões de toneladas de açúcar na temporada 2025/26, começando em outubro. A Índia é o segundo maior produtor mundial de açúcar.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em outubro recuou 0,11 centavo de dólar, ou 0,7%, para 15,82 centavos de dólar por libra-peso, ainda um pouco distante da mínima de dois meses atingida na segunda-feira, de 15,38 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo de açúcar branco caiu 0,3%, para U$ 488,20 por tonelada.
Os preços do açúcar se recuperaram de seus piores níveis na quinta-feira, depois que o real brasileiro subiu para uma alta de 14 meses em relação ao dólar. O real mais forte desencoraja as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
No início da semana, os preços do açúcar tanto em NY quanto em Lodnres caíram para mínimas devido às perspectivas de uma maior produção de açúcar no Brasil que, segundo dados da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar e Bioenergia), atingiu na primeira quinzena de agosto 3.615 milhões de t, alta de 16% em relação ao ano passado. Mesmo com a queda na moagem, a porcentagem de cana-de-açúcar moída para produção de açúcar pelas usinas do Centro-Sul aumentou na primeira quinzena de agosto para 55%, de 49,15% no mesmo período do ano passado.
Com informações da Barchart