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Conjuntura

Petrobras: Adriano Pires desiste da presidência da companhia

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O nome indicado pelo governo para presidência da Petrobras, Adriano Pires, desistiu do comando da empresa. De acordo com apuração do Estadão, o governo Bolsonaro teria recebido informações de que o nome dele não passaria no “teste” de governança da empresa.

A desistência teria ocorrido após Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que Pires fosse impedido de assumir o cargo enquanto não houvesse uma investigação do governo (Controladoria-Geral da União e Comissão de Ética) e da Petrobras sobre a atuação dele no setor privado, conforme havia sido divulgado pelo Estadão.

Como Pires é sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), tem contratos de longo prazo com petroleiras e empresas de gás, como a Cosan. Ele teria que abrir mão dos negócios. Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, Pires achou que daria simplesmente para passar para o filho, o que não é permitido pelas regras de governança da estatal.

Com o impedimento, ele renunciou ao comando da Petrobras. A checagem do nome de dirigentes por empresas de fora da Petrobras é uma obrigação das regras da estatal, que tem ações na bolsa. Com o alerta da Petrobras apontado conflito de checagem, os patrocinadores da indicação de Pires no governo foram retirando o apoio.

Além de Pires, o empresário Rodolgo Landim já tinha comunicado o governo na madrugada de sábado para domingo que decidiu recusar a indicação para presidir o conselho de administração da Petrobras porque também recebeu avisos de que não passaria no teste de governança.

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