Os preços do petróleo caíram mais de um dólar por barril na última sexta-feira, 9, e marcaram a segunda semana consecutiva de recuo depois da divulgação dos dados sobre a economia chinesa, que reforçaram dúvidas sobre o crescimento da demanda após decisão da Arábia Saudita no fim de semana passado de cortar a produção.
O petróleo Brent caiu US$ 1,17, ou 1,5%, a US$ 74,79 o barril, enquanto o petróleo nos EUA (WTI) caiu US$ 1,12, ou 1,6%, para US$ 70,17 o barril.
Ambos os contratos de referência perderam mais de US$ 3 na quinta-feira, após uma reportagem apontar que um acordo nuclear entre EUA e Irã era iminente e resultaria em mais oferta. Os preços reduziram as perdas depois que os dois países negaram a notícia, terminando cerca de um dólar por barril mais baixos.
De acordo com o analista do UBS, Giovanni Staunovo para a Reuters, os movimentos de preço de quinta-feira mostram como o petróleo é frágil. “O corte saudita elevou ligeiramente os preços e, em seguida, as conversas sobre o potencial retorno dos barris iranianos provocaram uma grande queda. Os investidores comprados provavelmente ficarão de fora até que maiores declínios nos estoques de petróleo se tornem visíveis”, disse à Reuters.
Os preços do petróleo subiram no início da semana, impulsionados pela promessa da Arábia Saudita no fim de semana de cortar mais produção além dos cortes acordados anteriormente com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados.
No entanto, um aumento nos estoques de combustível dos EUA e os fracos dados das exportações chinesas pesaram nos mercados.