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Pindorama usa vinhaça para recuperar solo arenoso e produção de cana sobe 23%

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Técnica possibilitou colher 18 toneladas a mais de cana por hectare

O resíduo proveniente da produção de etanol, a vinhaça, tem sido utilizado em Alagoas para recuperar solos arenosos e assim melhorar a sua fertilidade e proporcionar uma nova área de produção de cana-de-açúcar. A iniciativa da Cooperativa Pindorama, localizada no Litoral Sul do estado, conseguiu aumentar em 23% a produtividade nas áreas em que a técnica vem sendo aplicada.

A vinhaça utilizada no processo é chamada de localizada, já que é concentrada e não possui adição de água de lavagem no seu processo. A aplicação começou a ser realizada em terras do município de Penedo, que antes eram consideradas improdutivas.

Segundo o gerente agrícola da Cooperativa Pindorama, Danilo Wanderley, a técnica vem sendo utilizada em áreas há pelo menos seis anos, mas os resultados têm possibilitado a expansão da produção, que nesta safra deve passar de quatro para oito hectares.

“A gente vem expandindo o uso dessa tecnologia e, com o passar dos anos, incluímos o uso de nitrogênio com micronutrientes. Essa vinhaça, rica em potássio e matéria orgânica, torna o solo mais fértil e deixa a vida microbiana do solo mais ativa. Consequentemente, a gente tem mais longevidade do canavial com uma produtividade melhor”, explicou.

Com o sucesso da técnica, os planos da cooperativa são de expandir a área tratada. Dados da Pindorama dão conta de que as regiões com solo arenoso e que receberam a técnica proporcionaram que a colheita chegasse a 80 toneladas de cana-de-açúcar por hectare na última safra. Já nas áreas não tratadas, a colheita média por hectare foi de 62 toneladas por hectare.

“Então tivemos um ganho de 18 toneladas por hectare em áreas onde aplicamos a vinhaça. Nosso objetivo é ampliar a área para poder levar uma melhor experiência a todos os nossos cooperados”, completou Wanderley.

A Pindorama também utilizou mudas pré-brotadas para lidar com falhas no plantio, uma estratégia que contribuiu para a longevidade do canavial. Foi realizado um estudo com uso de drones para calcular a quantidade de mudas necessárias para cobrir estas regiões e assim garantir uma plantação eficiente.

Com informações do Movimento Econômico (AL)/Vanessa Siqueira
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