Os preços do açúcar fecharam em forte alta na terça-feira, 13, com o açúcar de NY registrando uma alta de cinco semanas e o açúcar de Londres registrando uma alta de 2 semanas. A recuperação de 2% de terça-feira no petróleo bruto WTI para uma alta de 2 semanas foi otimista para o açúcar. Os preços mais elevados do petróleo beneficiam o etanol e podem levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
Os contratos do açúcar bruto com vencimento em julho subiram 0,52 centavo de dólar, ou 2,9%, indo a 18,22 centavos de dólar por libra-peso. Ao longo da sessão, eles chegaram a registrar uma máxima de cinco semanas. Já os contratos do açúcar branco com vencimento em agosto obtiveram o maior valor em duas semanas e encerram a sessão com alta de US$ 14,80, ou 3%, para US$ 509,80 por tonelada.
A força do real brasileiro também elevou os preços do açúcar, segundo análise da Barhart. O real subiu na terça-feira para uma alta de 5 semanas em relação ao dólar, desencorajando as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
Também nesta terça-feira, 13, a União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica) informou que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil caiu 38,6% em abril deste ano frente o mesmo período de 2024/25, para 1,58 milhão de toneladas.
Os sinais de uma maior produção mundial de açúcar são negativos para os preços. De acordo com estimativa do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do USDA, a produção de açúcar da Índia em 2025/26 aumentaria 26%, para 35 milhões de t, citando chuvas de monções favoráveis e aumento da área cultivada com açúcar.
Com informações da Barchart