Os preços do açúcar estão ganhando força com a menor oferta de açúcar do Brasil. A Covrig Analytics disse na sexta-feira passada que relatórios de rendimentos menores de cana dos produtores de açúcar do Brasil podem derrubar a produção de cana-de-açúcar do Brasil em 2025/26 abaixo de 600 milhões de t, muito abaixo da previsão da agência de previsão de safra do governo brasileiro, Conab, de 663,4 milhões de t.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em outubro subiu 0,45 centavo de dólar, ou 2,7%, a 16,94 centavos de dólar por libra-peso, tendo atingido uma máxima de 17,05 centavos de dólar por libra-peso durante a sessão. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco ganhou 2,4%, para US$ 486,20 por tonelada.
Os comerciantes disseram a Reuters que o mercado vinha subindo constantemente depois de atingir uma mínima de um mês no início de agosto, de 15,92 centavos de dólar por libra-peso, com os especuladores começando a reduzir uma grande posição líquida vendida.
Uma posição curta excessiva por parte dos fundos poderia exacerbar qualquer recuperação de cobertura curta nos futuros do açúcar. O relatório semanal do Commitment of Traders (COT) da última sexta-feira mostrou que os fundos aumentaram suas posições líquidas vendidas em futuros de açúcar em NY em mais de 25.923 posições, para 151.004 posições vendidas na semana encerrada em 5 de agosto, o maior número em quase 6 anos.
Com informações da Barchart