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Preços do açúcar fecham em alta devido à força do petróleo bruto

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Os preços do açúcar recuperaram na terça-feira dos mínimos de 1 semana e registraram ganhos moderados. A cobertura a descoberto surgiu nos futuros do açúcar na terça-feira, depois que os preços do petróleo bruto subiram para uma alta de 1 semana. Os preços mais elevados do petróleo bruto beneficiam os preços do etanol e podem levar as usinas de açúcar globais a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.

O contrato do açúcar bruto com vencimento em julho fechou em alta de 0,16 centavo de dólar, ou 0,9%, indo a 18,79 centavos de dólar por libra-peso. O contrato de açúcar branco com vencimento em agosto subiu 0,4%, para US$ 546,50 por tonelada.

De acordo com análise da Barchart, um dos pontos que sustenta os preços do açúcar foi a estimativa feita na segunda-feira pela Organização Internacional do Açúcar (ISO) que aumentou a sua estimativa do défice global de açúcar para 2023/24 para 2,95 milhões de t, ante a estimativa de fevereiro de 689 mil toneladas. A ISO também elevou sua estimativa de demanda global de açúcar para 2023/24 de 180,4 milhões de toneladas para 182,2 milhões de toneladas métricas, citando revisões para cima nos números de consumo da Índia.

O aumento da produção de açúcar no Brasil é negativo para os preços. A Unica informou em 31 de maio que a produção de açúcar do Brasil na primeira quinzena de maio aumentou + 1,0% ano a ano, para 2,567 milhões de toneladas, de 2,542 milhões de toneladas um ano antes. Para a safra 2024/25 até meados de maio, a produção de açúcar aumentou 25,7%, para 5,135  milhões de t.

Uma pesquisa com analistas realizada pela S&P Global Commodity Insights revelou que a produção de açúcar deve cair 0,8% em relação ao ano anterior na segunda metade de maio, para 2,9 milhões de toneladas.

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