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Preços do açúcar sob pressão devido a uma safra abundante de açúcar no Brasil

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Os preços do açúcar na sexta-feira ampliaram a liquidação desta semana, com o açúcar de NY caindo para o menor nível em três meses e o açúcar de Londres caindo para o menor nível em dois meses.

O contrato de açúcar de março fechou na sexta-feira com queda de US$ 0,95, 3,65%, para 25,09 centavos de dólar por libra-peso, depois de estabelecer uma mínima de três meses de 24,95 centavos de dólar por libra-peso. O contrato registrou uma perda semanal de 7%. Já o contrato do açúcar branco caiu 2,8%, para US$ 696,80 por tonelada.

O aumento da produção de açúcar no Brasil aliviou as preocupações com a oferta e desencadeou a venda de açúcar por fundos. Na quarta-feira, a Conab elevou sua estimativa de produção de açúcar no Brasil para 2023/24 em 15%, para 46,9 milhões de toneladas, de uma estimativa de agosto de 40,9 milhões de toneladas.

O Brasil aumentou sua produção de açúcar este ano, já que a Unica informou na segunda-feira que a produção de açúcar Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de novembro aumentou 30,9% para 2,19 milhões de t e que a produção de açúcar na safra 2023/24 até meados novembro subiu 23,1%  para 39.412 milhões de t. Além disso, 49,41% da cana moída foi utilizada para a produção de açúcar este ano, um aumento em relação aos 45,97% do ano passado.

Outro fator de baixa para os preços do açúcar foi a ação da Organização Internacional do Açúcar (ISO) em 15 de novembro para aumentar sua estimativa de produção global de açúcar para 2023/24 (outubro-setembro) para 179,9 milhões de t, de uma estimativa anterior de 174,8 milhões de t, e reduzir sua produção para 2023/24, o déficit global de açúcar para 335 mil toneladas, face a uma previsão anterior de 2,1 milhões de t.

O açúcar tem o apoio das fortes chuvas na Europa que inundaram campos e atrasaram a produção de beterraba sacarina, ameaçando restringir ainda mais a oferta global de açúcar. A França recebeu recentemente 32 dias consecutivos de chuvas, o período mais longo desde 1998. Quase 50% da beterraba sacarina da França permanece sem colheita devido aos campos inundados, e se os campos não secarem logo para permitir o trabalho de campo, o restante da colheita de beterraba poderá ser danificado pela geada.

Com informações da Barchart

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