Os preços do açúcar subiram na quarta-feira devido a uma recuperação de 1% nos preços do petróleo bruto WTI. Os preços mais fortes do petróleo beneficiam os preços do etanol e podem levar as usinas de açúcar globais a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro teve elevação de 0,09 centavo de dólar, ou 0,6%, indo a 15,93 centavos de dólar por libra-peso, continuando sua recuperação desde a mínima de dois meses, de 15,38 centavos de dólar por libra-peso, atingida na segunda-feira. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco subiu 1,4%, para US$ 489,90 por tonelada.
Na segunda-feira, o açúcar de NY caiu para uma baixa de 4,25 anos no futuro mais próximo, e o açúcar de Londres caiu para uma baixa de 2,5 semanas devido às perspectivas de maior produção de açúcar no Brasil. Além disso, a porcentagem de cana-de-açúcar moída para produção de açúcar pelas usinas de açúcar do Brasil na primeira quinzena de agosto aumentou para 55,00%, de 49,15% no mesmo período do ano passado. No entanto, a produção acumulada de açúcar do Centro-Sul em 2025-26 até meados de agosto caiu -4,7% ano a ano, para 22.886 milhões de t.
A Covrig Analytics informou recentemente que as usinas de açúcar do Brasil ainda estão priorizando a produção de açúcar em detrimento do etanol. Espera-se que essa tendência continue durante os picos de colheita, impulsionada por safras de cana mais secas, que levam as usinas a produzir mais açúcar.
Com informações da Barchart