Os preços do açúcar registraram ganhos modestos na quarta-feira, devido ao transporte positivo de terça-feira, quando a Conab, agência governamental de previsão de safra do Brasil, cortou sua estimativa de produção do Brasil para 2025/26 em 3,1%, para 44,5 milhões de toneladas, de uma estimativa anterior de 45,9 milhões de toneladas.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em outubro subiu 0,06 centavo de dólar, ou 0,4%, para 16,47 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo de açúcar branco, também com vencimento em outubro, teve pouca mudança, fechando a US$ 488,40 por tonelada.
Os preços do açúcar estiveram sob pressão nas últimas duas semanas, registrando mínimas devido às perspectivas de menor produção de açúcar no Brasil. Na segunda-feira passada, a Covrig Analytics informou que as usinas de açúcar do Brasil estão priorizando a produção de açúcar em detrimento do etanol, moendo mais cana para produzir açúcar. Espera-se que essa tendência continue durante os picos de colheita, impulsionada por safras de cana mais secas, que levam as usinas a produzir mais açúcar.
Os preços do açúcar são apoiados por sinais de uma maior procura mundial de açúcar. As importações de açúcar da China em Julho aumentaram 76%, para 740 mil toneladas, e o Paquistão apresentou recentemente um concurso para 200.000 toneladas de açúcar refinado.