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Preços do açúcar tem perdas moderadas pressionados pela fraqueza do petróleo

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Os preços do açúcar registraram na quinta-feira perdas moderadas, com o açúcar de Londres caindo para o menor nível em duas semanas. Uma queda nos preços do petróleo bruto na quinta-feira, para o mínimo de 1 semana, pesou sobre os preços do açúcar.

O contrato do açúcar bruto com vencimento em março recuou 0,57 centavo de dólar, ou 2,4%, a 23,56 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato do açúcar branco com vencimento em março caiu 2,1%, para US$ 652,20 por tonelada.

Os preços mais baixos do petróleo subcotaram os preços do etanol e poderiam levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar.

Um aumento acentuado na produção de açúcar no Brasil é um fator baixista para os preços. Na quinta-feira passada, a Unica informou que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil saltou 148,6% na primeira quinzena de janeiro para 48 mil toneladas e que a produção de açúcar na safra 2023/24 até meados de janeiro aumentou 25,5% para 42.099 milhões de toneladas. Enquanto isso, mais cana-de-açúcar está sendo moída para produção de açúcar do que para etanol, já que 49,06% da cana foi moída na safra 2023/24 até meados de janeiro para produção de açúcar, em comparação com 45,95% no ano passado.

Por outro lado, a produção reduzida de açúcar na Índia é um fator de alta. A Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA) informou na quarta-feira que a produção de açúcar da Índia em 2023/24 durante o período de outubro a 31 de janeiro caiu 3,2%, para 18,7 milhões de t. Para o ano de comercialização completo, a ISMA prevê a produção de açúcar da Índia em 2023/24 em 33,05 milhões de t , uma queda de -9,7% em relação aos 36,6 milhões de t em 2022/23.

O Departamento de Meteorologia da Índia disse que as chuvas de monções deste ano (junho-setembro) foram 6% abaixo da média, as chuvas de monções mais fracas em 5 anos. Em Outubro, a Índia prolongou as restrições às exportações de açúcar a partir de 31 de Outubro até novo aviso, numa tentativa de manter o abastecimento interno adequado. A Índia permitiu que as usinas exportassem apenas 6,1 milhões de toneladas de açúcar durante a temporada 2022/23, até 30 de setembro, depois de permitir que exportassem um recorde de 11,1 milhões de toneladas na temporada anterior. A Índia é o segundo maior produtor de açúcar do mundo.

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