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Preços do açúcar terminam em alta devido à força do real brasileiro

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Os preços do açúcar na terça-feira terminaram moderadamente em alta, com o real brasileiro subindo para uma alta de 2 semanas em relação ao dólar, provocando cobertura de posições vendidas nos futuros de açúcar. O real mais forte desencoraja as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.

O contrato do açúcar bruto com vencimento em março subiu 0,12 centavo de dólar, ou 0,6%, indo a 19,45 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato do açúcar branco com vencimento em março ficou praticamente estável em US$ 507,60 por tonelada.

Segundo o report da McDougall Global View Sugar, mesmo com as chuvas, que mudam o futuro da safra brasileira, os baixos estoques ainda deixam o mercado vulnerável a um pico de preços se o clima interromper a produção indiana, tailandesa ou particularmente brasileira daqui para frente.

Nos últimos três meses, os preços do açúcar apresentaram tendência de queda. No final do ano, a Organização Internacional do Açúcar (ISO) reduziu a sua previsão de défice global de açúcar para 2024/25 para 2,51 milhões de t, em comparação com uma previsão de agosto de 3,58 milhões de t. A ISO também elevou sua estimativa de excedente global de açúcar para 2023/24 para 1,31 milhões de t.

Na quinta-feira passada, os preços do açúcar recuperaram brevemente para máximos de 3 semanas, devido a sinais de menor produção de açúcar na Índia, o segundo maior produtor mundial. A Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (ISM) informou na quinta-feira que a produção de açúcar da Índia em 2024/25, de 1º de outubro a 31 de dezembro, caiu 15,5%, para 9,54 milhões de t. A menor produção de açúcar na Índia poderá levar o governo a manter as restrições à exportação e a limitar a oferta global de açúcar.

Com informações da Barchart

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