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Preços do açúcar terminam em alta devido à força do real brasileiro
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Os preços do açúcar registraram ganhos moderados na segunda-feira, já que a força do real brasileiro gerou cobertura curta nos futuros do açúcar. O real na segunda-feira subiu 0,44%, logo abaixo da alta de 2-3/4 meses da última sexta-feira em relação ao dólar.
Os contratos de açúcar bruto com vencimento em março tiveram alta de 0,14 centavo de dólar, ou 0,7%, para 19,50 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco subiu US$ 1,70, ou 0,3%, para US$ 519,40 por tonelada.
Nas últimas três semanas, a valorização do real brasileiro estimulou a cobertura de posições vendidas pelos fundos no açúcar, com os preços do açúcar subindo para o máximo de 7 semanas na última quinta-feira. O real mais forte desencoraja as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
O açúcar também tem algum suporte de transição desde a última terça-feira, quando o Centrum informou que a produção de açúcar da Índia em 2024/25, de 1º de outubro a 31 de janeiro, caiu 12,2%, para 16,5 milhões de t.
Do lado negativo para o açúcar, os especialistas em commodities do Green Pool projetaram na última quarta-feira que o mercado global de açúcar mudará para um superávit de 2,7 milhões de toneladas na safra 2025/26, em comparação com um déficit de 3,7 milhões de toneladas em 2024/25.
Os preços do açúcar estão em tendência de baixa há quatro meses. Em 21 de janeiro, o açúcar de NY registrou uma baixa de 5-3/4 meses no futuro mais próximo, e o açúcar de Londres registrou uma baixa de 3 anos e meio. A melhoria das perspectivas da oferta mundial de açúcar está a pesar sobre os preços do açúcar.