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Raízen avalia uma planta para combustível sustentável de aviação no país, diz executivo

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Vice-presidente de trading da gigante de energias renováveis, Paulo Neves, disse à Bloomberg News que vê sentido econômico na produção de combustível de aviação sustentável no Brasil

A Raízen, maior produtora mundial de etanol de cana-de-açúcar, avalia a construção de uma planta de combustível de aviação sustentável, conhecido como SAF (na sigla em inglês).

“Acreditamos realmente que há uma vantagem estrutural em produzir no Brasil”, disse o vice-presidente de trading, Paulo Neves, em entrevista à Bloomberg News.

A empresa, uma parceria entre Cosan e Shell, vê sentido econômico na produção de combustível de aviação sustentável no Brasil, já que o processo requer grandes volumes de matéria-prima.

O custo de exportação do produto final seria 70% menor do que o de enviar o etanol para ser convertido em combustível de aviação no exterior, disse Neves.

Em entrevista à Bloomberg Línea no ano passado, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, contou que o plano da companhia é se tornar líder mundial em combustível sustentável de aviação e que, naquele momento, já havia mais demanda potencial do que a capacidade de atendê-la.

Mas os planos para uma fábrica local de combustível de aviação ainda estão em fase inicial. A Raízen fez uma parceria com um fornecedor de tecnologia e está em discussões para definir a escala do projeto, disse ele.

O uso do etanol na produção de SAF ainda está em seus primórdios. A primeira planta foi inaugurada nos EUA no mês passado.

Embora a Raízen acredite que seria benéfico para o Brasil apostar na produção de SAF, a empresa ainda avalia a viabilidade econômica. Uma planta brasileira competiria no mercado global com fábricas localizadas em países que já possuem incentivos fiscais estabelecidos, disse Neves.

Bloomberg/Dayanne Sousa

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