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Raízen moeu 77,5 milhões de t no acumulado de 2024/25, queda de 8% em relação a safra passada

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Um dos destaques da companhia foi a produção de E2G que atingiu 49,7 milhões de l, alta de 38% em relação a temporada passada

A Raízen, maior companhia sucroenergética do Brasil, anunciou a prévia operacional do terceiro trimestre da safra 2024/25. No período, referente aos últimos três meses da safra, a companhia registrou uma moagem de 13,8 milhões de t, queda de 58% em relação ao segundo trimestre, quando a companhia processou 32,9 milhões de t. De acordo com a Raízen, a moagem e produção impactadas pela sazonalidade da safra e menor disponibilidade de cana. A moagem acumulada atingiu 77,5 milhões de toneladas, uma queda de 7,96% em relação a temporada anterior, quando a companhia processou 84,2 milhões de t.

Os canaviais atingiram uma média de produtividade de 67 t/ha, uma queda de 11,84% em relação ao segundo trimestre, quando a companhia mantinha uma produtividade de 76 t/ha. O ATR atingiu 137 kg por t, queda de cerca de 6,8% em relação ao segundo trimestre, que foi de 147 kg por t. “Déficit hídrico e queimadas ao longo da safra afetaram negativamente a produtividade e a capacidade de conversão industrial de ATR em açúcar”, disse a companhia em nota.

A produção de açúcar no terceiro trimestre da safra 2024/25, atingiu cerca de 1900 mil toneladas, que foram vendidos a preços 3,74% menores do que no segundo trimestre (R$2.649 por t), entre R$2.400 a R$2.550 por tonelada. A queda é explicada pela companhia pela menor agregação das operações de trading.

Nos dados divulgados pela Raízen, há uma redução também no volume de vendas do açúcar próprio, que atingiram 1.168 mil toneladas no terceiro trimestre, queda de 44,49% em relação a o segundo trimestre, quando a companhia vendeu 2104 mil toneladas. Isso seria explicado pela  redução no ritmo de embarques, alinhada com as fixações do trimestre e menor disponibilidade de produto na comparação anual.

As vendas de etanol atingiram 895 mil metros cúbicos, queda de 8,11% em relação ao segundo trimestre da temporada.  O préõ médio de venda foi realizado em R$ 2800 a R$2950 por metro cúbico. De acordo com a companhia houve manutenção do ritmo de comercialização dado o cenário oportunístico de preços. “A recuperação dos preços impulsionada pela maior contribuição das operações de revenda e trading”, disse.

A produção de E2G da companhia cresceu e atingiu no terceiro trimestre 18,5 mil metros cúbicos, alta de 23,33%, que ocorreu graças a  retomada da produção da Planta 2, que fica na unidade Bonfim. A produção do acumulado do ano atingiu 49,7 milhões litros, alta de 38% em relação a safra 2023/24, quando a companhia fechou com 36 milhões de l.

As vendas de bioenergia da companhia, 443 mil MWh, queda de 43,42%%  783 mil MWh. A redução da cogeração ocorreu, segundo a Raízen, em razão da menor disponibilidade de bagaço e operacional. No entanto o preço médio de venda da bioenergia subiu. A companhia vendeu a R$ 270 a 320 por MWh. O aumento do preço PLD gerou, segundo a companhia, impacto positivo sobre a parcela de cogeração não contratada em leilões.

A Raízen informou que decidiu descontinuar a divulgação das projeções financeiras referentes ao ano-safra 2024’25 em
razão da performance observada até o momento e das mudanças em curso na Companhia. Além disso, afirmou que divulgará seus resultados auditados referentes ao 3º trimestre do ano-safra 2024’25 no dia 14 de fevereiro de 2025, após o fechamento do mercado. A companhia  estará em Período de Silêncio a partir de 31 de janeiro de 2025, encerrando-o após a
teleconferência de resultados.

Natália Cherubin para RPAnews

 

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