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SAF ainda tem o desafio do custo a vencer
Responsável por 2% das emissões globais de poluentes, o setor aéreo vislumbra se tornar carbono neutro até 2050, focando no uso de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). Atualmente, o SAF representa menos de 5% da demanda mundial, mas pode reduzir as emissões em até 90%. O Brasil, com sua matriz energética renovável, tem potencial para liderar este segmento, especialmente com a recente sanção do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, que exige redução gradual das emissões nos voos domésticos até 2037. A reportagem é do jornal Valor Econômico.
A Refinaria Riograndense e a Acelen estão investindo em projetos de SAF, com a Acelen com previsão de aporte de R$ 12 bilhões em combustíveis renováveis, iniciando a produção em 2026. A expectativa é que a demanda global de SAF supere 16 milhões de toneladas métricas até 2030, enquanto a produção mundial em 2024 deve ser de apenas 1,5 milhões de toneladas métricas. O desafio será aumentar a produção sem elevar os custos das passagens aéreas.