Home Últimas Notícias Açúcar: safras melhores na Europa e Ásia mantêm mercado global no superávit
Últimas Notícias

Açúcar: safras melhores na Europa e Ásia mantêm mercado global no superávit

Share
Apesar da derrocada dos preços na última semana - que fez os contratos de açúcar de março serem negociados a US$ 14,46, o preço foi 5,4% maior
Foto/ilustrativa
Share

A revisão da safra no Centro-Sul Brasil reduziu o superávit global do mercado de açúcar na safra 2023/24 (out/set) de 5,0 milhões de t para 2,8 milhões de t. Além disso, de acordo com os analistas do Itaú BBA, o clima favorável na Ásia indica que haverão revisões da produção local para cima.

“Dessa forma, a nossa estimativa de safra do CS Brasil no calendário mundial da safra 2023/24 (out/23-set/24) se reduziu em 1,2 milhões de t, para 42,7 milhões de t de açúcar. Similarmente, na safra 2024/25 a produção caiu 0,9 milhões de t”, segundo analistas do Itaú BBA.

Pelo outro lado, as perspectivas da safra no Hemisfério Norte continuaram a melhorar. Na região da EU27+Reino Unido, a área plantada deverá crescer 7% frente à safra passada, além do clima favorável. Dessa forma, o Itaú BBA elevou a sua estimativa de produção em 0,8 milhões de t de açúcar, para 17 milhões de t.

Na Tailândia, as chuvas estão muito favoráveis, o que deve garantir uma boa produtividade agrícola, após a quebra de safra no ano passado. Dessa forma, o próximo movimento dos analistas é de uma revisão para cima da produção atual, apesar dela já representar um aumento de 20% frente à safra passada (por conta da fraca base de comparação).

O clima na Índia também está construtivo para a safra de cana. Até mesmo o problema do surto do fungo da podridão vermelha (red rot) nos canaviais de UP (principal estado produtor), não tem mais sido noticiado. De maneira geral, o consenso é que a Índia terá uma safra decente, mas ainda existem riscos de surpresas até a colheita começar.

“Contudo, apesar das notícias positivas do lado das lavouras, o fluxo de notícias vindo do país é mais altista para preços. Do front político, a manutenção das restrições de exportações e a normalização da produção de etanol baseado em cana trouxeram suporte para os preços. Entretanto, apenas com os leilões de compra de etanol por parte das empresas estatais de petróleo, que o mercado vai ter convicção de que mais açúcar que o consenso será desviado para a produção de etanol”, afirmaram os analistas em relatório do Itaú BBA.

Natália Cherubin para RPAnews
Share
Artigo Relacionado
Últimas Notícias

Atvos reforça compromisso com desenvolvimento profissional de mulheres no setor sucroenergético

No mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, empresa...

Últimas Notícias

Unem e ApexBrasil apresentam DDG e DDGS brasileiros para mercado asiático

Missão, chamada “Brazilian Distillers Grains” e resultado de parceria entre as entidades,...

Últimas Notícias

Usina Lins deve moer 4,29 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2025/26

A Usina Lins, localizada na cidade paulista homônima, estima que irá moer...

DestaqueÚltimas Notícias

Etanol: vendas atingem 2,8 bilhões de l em fevereiro, alta de 1,15%

Até primeiro de março, a moagem atingiu 614,69 milhões de toneladas, queda...