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São Martinho investirá R$ 160 milhões na produção de biogás

A São Martinho projeta moer 22,6 milhões de toneladas na temporada 2025/26.
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A São Martinho, em teleconferência realizada ontem com analistas e investidores no dia de ontem, 21,  afirmou que deve investir R$ 160 milhões no setor de biogás. A afirmação foi do diretor financeiro da companhia, Felipe Vicchiato que disse também que a companhia está analisando modelos de negócios rentáveis e tecnologias para a tomada de decisão e investimento até o fim deste ano. Segundo ele, o Biogás não será uma diversificação dentro dos negócios da São Martinho, mas sim parte do negócio.

Quanto aos investimentos para a nova temporada, a São Martinho projetou cerca de R$ 2,6 bilhões, aumento de 6,4% no período. “Estimamos um aumento de aproximadamente 11,3% no capex de manutenção, somando cerca de R$ 1,8 bilhão, refletindo principalmente, os efeitos de variação de preços em insumos utilizados em nossas operações de plantio (renovação) e tratos culturais, assim como diesel no período”, disse.

O aporte relacionado à melhoria operacional deve chegar a R$ 234 milhões, montante 26,7% superior à safra passada. Na modernização e expansão para 2022/23, a companhia estima aproximadamente R$ 570 milhões, queda de 11,7%, que serão destinados principalmente para a planta de etanol de milho em Goiás, com R$ 400 milhões.

Em relação aos aumentos dos custos de produção de cana-de-açúcar para os próximos trimestres, Vicchiato disse que é muito difícil saber se chegaram para ficar. “Eu nunca vi o preço do fertilizante cair no ano seguinte (de alta) a pouco mais de 5%. Pelo contrário, é algo que sempre costuma subir”. A estratégia da companhia é depender menos dos fertilizantes, tornando-se mais assertiva no uso e na aplicação.

Do lado do diesel, o executivo observou que o preço do combustível deve começar a cair quando o petróleo começar a registrar quedas. “Mas, bem ou mal, o etanol acompanha”. Ele lembrou que, o spread de diesel está elevado e subindo muito mais do que a gasolina, não apenas no Brasil, mas no mundo, o que afeta o setor de uma forma ou de outra, mesmo para a questão do açúcar.

Para Vicchiato, usinas que estão muito distantes do Porto de Santos precisam arcar com o custo de frete elevado até o local. “Está ficando muito caro. Nesses casos é muito melhor produzir etanol. O frete pode chegar a R$ 200, R$ 250 por tonelada de açúcar. A tendência é de que os custos parem de subir no médio prazo, mas não sei se cairão tanto”, adicionou.

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