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Setor sucroenergético: saiba os 5 principais fatos que você precisa acompanhar em outubro

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Para o setor sucroenergético, a recuperação do consumo interno de etanol, a alta no valor do ATR acumulado ao final safra e o aumento significativo nas exportações de açúcar, são alguns dos destaques da atual conjuntura.

Leia também: Grande parte das usinas sucroenergéticas ainda não tem ERP na nuvem

De acordo com  o boletim do mês de outubro, realizado pelo professor Titular das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio, Marcos Fava Neves, os cinco principais fatos para acompanhar a partir de agora são:

1) A recuperação do consumo no mercado interno com a volta da atividade econômica. Ao fechar a análise com os dados da SCA, o litro do hidratado estava R$ 2,28 com impostos nas usinas e o anidro a R$ 2,31. E o barril do petróleo tipo Brent estava em US$ 41,4 por barril. A Arábia Saudita declarando que acredita em preços médios de US$ 50 nos próximos três anos;

2) Acompanhar os impactos do Coronavírus no consumo mundial do açúcar. Com o açúcar a cerca de 13,1 cents/libra peso na tela de outubro e com o câmbio atual, é um elevado preço em reais;

3) Os impactos desta seca e elevado calor no rendimento desta safra e principalmente no desenvolvimento da safra 2021/22;

4) O comportamento das exportações de açúcar do Brasil, que vêm surpreendendo as melhores apostas agora em outubro com a desvalorização do real;

5) Observar o que deve acontecer com as tarifas e cotas para o etanol americano entrar no Brasil e se haverá contrapartida de acesso às necessidades de açúcar dos EUA. “Seria a minha estratégia”, diz Fava Neves.

ATR acumulado poderá ser melhor 

A safra de cana-de-açúcar 2020/21 começou com o ATR a R$ 0,70/kg. Em maio, caiu para R$ 0,6934 continuando a cair em junho para R$ 0,6765 e em julho para R$ 0,6588, trazendo o acumulado para a mínima do ano, R$ 0,6761.

A partir de então os ganhos vem sendo expressivos, de acordo com Fava Neves, com agosto fechando a R$ 0,6939 e setembro a algo próximo a R$ 0,73. Com isto o acumulado já chegou perto de R$ 0,69.

“Minha previsão feita no inicio da safra de valor final de R$ 0,707 está hoje conservadora. Hoje creio que encostaremos no R$ 0,73 até o final da safra (valor acumulado)”, aposta.

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