Os preços do açúcar prolongaram na quinta-feira a recuperação do mês para máximos de 2 1/4 meses. Os preços do açúcar tiveram apoio contínuo com as notícias de segunda-feira de que a produção de açúcar da Índia caiu 12% ano/ano, para 19,7 milhões de t no acumulado do ano de comercialização, de 1º de outubro a 15 de fevereiro, de acordo com a Associação dos Fabricantes de Açúcar e Bioenergia da Índia.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em março teve alta de 0,36 centavo de dólar, ou 1,7%, para 21,05 centavos de dólar por libra-peso. O contrato do açúcar branco com vencimento em maio subiu 1,4%, indo a US$ 555,40 por tonelada.
Os preços do açúcar têm uma repercussão positiva desde quinta-feira passada, quando Alvean, o maior comerciante de açúcar do mundo, disse que a precipitação abaixo da média no Brasil significa que a cana-de-açúcar está subdesenvolvida em algumas áreas, e se as chuvas continuarem fracas, a colheita de açúcar que começa em Abril poderá ser adiada e a produção de açúcar sofrerá.
O Rabobank disse que os especuladores estão mantendo grandes posições vendidas, o que significa que qualquer problema no principal país produtor, o Brasil, como um clima mais seco, deve ser suficiente para levá-los a recomprar suas posições.
A recuperação do real brasileiro que durou 2 meses desencorajou as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil e alimentou a cobertura a descoberto dos fundos em futuros de açúcar. Na terça-feira, o real brasileiro registrou uma alta de 3 meses em relação ao dólar americano.