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TCH da cana tem ligeira queda em parte de usinas do Centro-Sul; Confira números da semana
Os dados acumulados até 24 de julho pelo Pecege, mostram que na última semana a produtividade semanal agrícola teve um valor de 84,11 toneladas por hectare, o que sinaliza um declínio de 1,4%. Apesar da volatilidade dessa semana, o TCH permanece superior frente ao mesmo intervalo da safra 2021/22, quando bateu 69,94 t/ha, período em que se verificou a chegada de geadas em algumas regiões do Centro-Sul e causou uma queda expressiva nesse indicador.
A produtividade da cana-de-açúcar no acumulado da safra, mostra uma melhora. Na atual safra, o TCH tem uma média de 80 t/ha, quase 6 t/ha a mais do que em 2021/22, que teve uma média de 74,07 t/ha, segundo amostragem do Pecege.
Ainda de acordo com relatório semanal do Pecege, o ATR de Cana Própria teve um crescimento de 1,4% e o valor médio foi de 141,83 Kg /t, dando continuidade à tendência de crescimento das últimas semanas. “Como resultado do desempenho dos indicadores citados, o parâmetro relativo às toneladas de açúcar por hectare se manteve estável, com uma variação de 0,1% ante a semana anterior”, afirmou o Pecege.
Já os valores de Rendimento de Colhedora, calculados em toneladas por dia, tiveram uma variação negativa para o indicador de 1 linha, o caimento foi de 1,1%, enquanto para 2 linhas simples foi de 3,3%.
Mix de produção e clima
O mix apresentou, novamente, uma leve disposição para o açúcar, variando 0,80% ante a semana passada e registrando uma proporção de 57,41% para a produção do adoçante. Essa evolução acompanha a tendência de menor produção do etanol diante das recentes mudanças tributarias. Considerando somente os meses de junho e julho, a participação do biocombustível acumula uma queda de quase 4%., uma oscilação superior ao verificado em igual período na safra 2021/22.
“O indicador referente a disponibilidade agroindustrial demonstrou um valor de 95,64%, uma recuperação 1,70 p.p., contrastando a queda da semana anterior, quando algumas unidades apresentaram valores reduzidos para a disponibilidade da indústria. Além disso, a baixa precipitação durante o outono/inverno na região contribui para manter esse indicador em patamar elevado”, afirmou o Pecege.
O ciclo de 18 a 24 de julho no Centro-Sul canavieiro possuiu um nível de precipitação com uma média de apenas 0,6 mm, decaindo cerca de 0,9mm em relação à semana anterior. Esta precipitação está em um valor abaixo que o mesmo período do ciclo 2021/22 e da média histórica.
Das regiões monitoradas, apenas Goiás, com 3,6 mm, e Outros de São Paulo, com 0,3mm reportaram precipitação semanal. Desse modo, foi o intervalo com mais regiões sem manifestar uma média de chuvas. Diante disso, o mês de julho foi o mais seco do ano. Todavia, devido ao volume de chuvas do primeiro trimestre, nota-se que, ainda, a precipitação de 2022 é maior que em 2021. Por fim, é válido mencionar que, até o momento, em 2022 não há danos significativos por geadas.
Durante a semana de 24 de julho, os dados do INPE reportaram 5.228 focos de incêndio distribuídos em todas as regiões consideradas.
No que se refere à área afetada, as usinas amostradas registraram mais de 3.356 hectaresde canavial impactados desde abril de 2022.
Já para a umidade relativa, notou-se um acumulado de 55,0 (em %), uma condição mais seca que na semana anterior. Nas áreas consideradas para análise, o cenário se manteve, em que a região de Outros – SP apresenta o maior percentual de umidade, e a região de Goiás o menor.
A análise semanal realizada pelo Pecege contou com 27 grupos e 61 unidades do sucroenergético do Centro-Sul.
Natália Cherubin com informações do Pecege;
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