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Usina Central Olho D’Água tem safra recorde com reforço da irrigação

(Foto/Reprodução: Site do Grupo Olhos D´Água)
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Localizada na Mata Norte de Pernambuco, a usina Olho D’Água investiu para aumentar a sua área irrigada nos últimos anos

A usina Central Olho D’Água registrou uma safra recorde em abril, processando 2,09 milhões de toneladas de cana no acumulado de 2023/24. Segundo a companhia, esta foi a maior colheita já realizada por uma unidade industrial em Pernambuco. Na temporada anterior, a usina processou 1,98 milhão de toneladas.

Para a Central Olho D’Água, um dos diferenciais na produtividade agrícola foi o aumento na área de irrigação. Atualmente, a empresa tem 15 mil hectares de canaviais irrigados, sendo 10 mil hectares de irrigação de salvação e 5 mil hectares de irrigação plena. A área de sequeiro é de 6,5 mil hectares.

“Se não tivesse feito os açudes, [a usina] ia continuar refém do clima, perdendo soca, planta. As lagoas fizeram a diferença. Até o clima melhorou. Está menos seco”, resume o diretor-presidente da Central Olho D’Água, Gilberto Tavares de Melo.

A empresa construiu dois grandes açudes nas suas propriedades para aumentar a sua área irrigada. O primeiro foi construído em Itambé e tem a capacidade de armazenar 20,7 milhões de metros cúbicos de água. Concluído no ano passado, o segundo fica no município de Aliança e comporta 18 milhões de metros cúbicos.

A decisão da empresa de construir os açudes foi tomada depois de duas estiagens consecutivas, que afetaram a Zona da Mata Norte em 1998 e 1999.

Localizada em Camutanga, a usina Central Olho D’Água emprega 3.437 trabalhadores na safra e 2.232 na entressafra. “A irrigação também gerou mais emprego porque é uma atividade contínua”, afirma Tavares de Melo.

O grupo Olho D’Água tem, atualmente, três usinas e emprega um total de 8.679 pessoas na safra e 5.625 trabalhadores durante a entressafra. A corporação expandiu a sua atuação adquirindo unidades fora de Pernambuco.

Em 2019, o grupo comprou a usina Giasa, que fica em Pedras de Fogo (PB). O conglomerado também tem uma usina no Piauí, a Comvap, adquirida há 22 anos.

“A área da Giasa é um pouco mais chuvosa. No Piauí, cerca de 50% da área é irrigada, mas não é irrigação plena. A plena ocorre em 30% da área”, comenta Tavares de Melo. As unidades industriais do grupo produzem vários tipos de açúcar, etanol e energia.

Movimento Econômico/Ângela Fernanda Belfort
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