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Usina localizada no extremo sul da Bahia espera moer 2,3 milhões t de cana em 2023/24

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A Usina Santa Maria, localizada em Medeiros Neto, no extremo sul da Bahia, tem uma expectativa para a safra 2023/24, iniciada em 1°de abril, de uma moer 2,3 milhões de toneladas de cana e produzir 1,8 bilhão de litros de etanol.

A companhia afirma que acredita ter transformado a economia da região que, até então, era direcionada primordialmente para a criação extensiva de gado. Segundo seus dirigentes, a companhia vem apresentando consistente crescimento no volume de cana processada, seguindo a expectativa de manter a progressividade na produção de etanol. Além disso, como parte de seu projeto de expansão, a empresa investiu na aquisição de maquinário e equipamentos da unidade Floralco para a produção de açúcar.

De acordo com a empresa, os investimentos em aquisição de equipamentos seguem o fluxo planejado por sua diretoria, que também está apostando na cogeração de energia a partir da biomassa da cana-de-açúcar. No total, o aporte para implantação da termelétrica e da fábrica de açúcar é de R$ 150 milhões.

“Os investimentos são com recursos próprios. Desta forma seguimos crescendo, investindo recursos e gerando empregos, renda, tributos, bem-estar social e ambiental aos municípios da região do extremo sul da Bahia”, afirma a direção da empresa.

A implantação da termoelétrica, com capacidade de 65 MW, já se encontra em fase de execução. Já a usina para produção de açúcar do grupo, que terá uma produção estimada de 14 mil sacos ao dia, está sendo erguida.

A compra de maquinário de uma usina desativada foi uma solução adotada visando a redução de custos e, também, para agilizar o início da produção.

“Este investimento é para que nós possamos preparar a nossa planta para produzir açúcar a partir de 2024. Os equipamentos já estão chegando. A planta baixa já está pronta. Estamos esperando chegar outros complementos de equipamentos para darmos prosseguimento à implantação”, informou o gerente de relações institucionais da Santa Maria, Marcos Antônio Costa Lemos.

Costa Lemos também destaca a ação de sustentabilidade envolvida neste tipo de aquisição. “A gente acaba trazendo a atividade, negócios que deixaram de existir, cumprindo com a nossa missão de sustentabilidade. É importante olhar para essas plantas e dar funcionalidade para elas, com um novo olhar de desenvolvimento industrial, focado em resultados, mas sobretudo em obter esses equipamentos, que se encontravam em desuso, para que a gente dê a utilidade adequada. Com isso, nós cumprimos a nossa percepção ambiental”, ressaltou.

A aquisição dos maquinários contou com o suporte da E-Machine. “Para o comprador, a aquisição desses ativos não destoa das práticas modernas de gestão, que preconizam o investimento em tecnologia de ponta, pois, apesar de estarem em uso, contam com a mesma tecnologia embarcada, utilizada em novos equipamentos, contando ainda com a vantagem de proporcionar um retorno mais rápido ao capital investido”, argumenta o CEO da E-Machine, Milton Ferreira Gomes Filho.

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