Bioenergia
Usinas avaliam estoques menores de etanol
Preço do petróleo pode fazer com que os estoques do etanol durante a entressafra seja menor do que fora estipulado
A elevação substantiva do petróleo deverá ser firmemente monitorada pelas usinas. Segundo analistas, elas irão avaliar se a tendência permanece e fazer as contas. Ainda hoje, muitas empresas queimam a produção sem muito manejo futuro, dadas as condições de baixa liquidez. Todavia, os grandes grupos já ajeitam as vendas atuais de acordo com expectativas.
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Sendo assim, competitividade da gasolina pode voltar a ser comprometida. O consumo de etanol, já alto, pode remunerar mais a partir de outubro. E mais ainda nos dois últimos meses do ano, além da entressafra. Temporada caminhando para fim, menos cana e menor produção do mix, mesmo com o etanol batendo recordes.
Agora a Opep (países produtores) trata de ajudar, depois que acenou com o prolongamento de cortes na produção e a unidade, defendida ontem pela Arábia Saudita, com Rússia e outros produtores (Opep ).
Nesta terça (10), a posição de novembro do brent, em Londres, passa de mais 1,70%, com o barril cotado a US$ 63,66 (por volta das 11h50 de Brasília).
O dólar é outra variável de impacto, mas de previsão sempre difícil com Brasília e Donal Trump pela frente.
As projeções de preços para o litro de hidratado, base Ribeirão Preto, da Safras & Mercado, já apontavam ganhos para as usinas antes da alta do petróleo hoje.
Da média de R$ 2,17 para este mês, outubro iria a R$ 2,21, novembro R$ 2,23, dezembro R$ 2,26 e janeiro R$ 2,27.
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