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Usinas Caeté e Marituba esmagam mais de 3,6 milhões de toneladas de cana

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Usina Caeté - Divulgação Caeté
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A moagem 2022/23 nas usinas Caeté e Marituba, do Grupo Carlos Lyra, terminaram e os resultados foram bastante expressivos, com ganho na produtividade e superação diante das instabilidades climáticas. As duas unidades localizadas em Alagoas bateram recordes históricos.

De acordo com o superintendente agroindustrial Mário Sérgio Matias, a Caeté encerrou a safra no último domingo, 30, esmagando 2,13 milhões de toneladas de cana, o que representa um aumento percentual de 33% em relação à safra anterior. Já a unidade Marituba processou 1,46 milhões de toneladas de cana, superando em 19% a moagem passada. A unidade encerrou a temporada um dia antes da matriz do grupo.

Com um índice pluviométrico acima da média registrado em Alagoas e no Nordeste, as duas usinas precisaram lidar com danos causados no campo, principalmente nas estradas. Diferentemente dos últimos anos, as usinas prolongaram a safra e cumpriram o cronograma previsto de colheita.

“Finalizamos uma das safras mais desafiadoras dos últimos tempos, com índices pluviométricos acima da média, fator que gerou desafios para toda equipe”, disse o diretor administrativo, Paulo Couto.

O diretor agroindustrial Luiz Magno Brito também comentou os resultados: “A Marituba ultrapassou um antigo recorde de 1,37 milhões de toneladas de cana, com uma boa eficiência de moagem e de recuperação de ATR [açúcar total recuperável], além de 82 toneladas de cana-de-açúcar colhidas por hectare, um expressivo ganho na produtividade”.

De acordo com ele, até o momento, a unidade Marituba é a usina com melhor tempo aproveitado do Estado de Alagoas.

Na avaliação do diretor financeiro, Araken Barbosa, a safra 2022/23 em Alagoas foi bastante desafiadora. Ele destaca a necessidade de administrar um “enorme volume” de produção de açúcar e o redirecionamento das vendas de etanol, após as modificações tributárias afetarem os preços dos combustíveis.

“Os preços do açúcar, tanto no mercado nacional como no internacional, contribuíram de maneira positiva ao andamento de uma safra robusta”, afirma e completa: “Ainda pela ótica financeira, o maior desafio foi alinhar as expectativas dos acionistas e manter a empresa saudável sem onerar os custos das operações bancárias, sobretudo por termos vivenciados um ano de oscilações de preços nos insumos ligados à produção”.

Para o diretor-presidente da Caeté, Aryl Lyra, diante de situações adversas só resta reinventar soluções práticas para seguir com a produção e estimular cada vez mais toda a equipe a fim de que as metas sejam alcançadas. “Os resultados não seriam possíveis sem a participação de todos. Parabenizo cada colaborador pela dedicação e pelo comprometimento, fundamentais para os resultados desta safra”, reforça.

Informações Grupo Lyra

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