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Usinas estão vendendo abaixo do custo; entenda

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As usinas brasileiras já estão comercializando abaixo do custo, e toda a cadeia produtiva, a começar pelo agricultor, está em risco, afirma analista

A redução da demanda por combustíveis, causada pela pandemia do novo coronavírus, derrubou o preço do petróleo em todo o mundo. Soma-se a isso, a guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita, dois dos maiores produtores mundiais de petróleo.

Como reflexo desta conjuntura, o etanol sofre desvalorização, com um agravante: o avanço de uma farta safra da cana-de-açúcar em todo o País, aumentando ainda mais a oferta quando a demanda é decrescente

O setor está buscando medidas emergenciais junto ao governo federal e promovendo campanha para que os brasileiros, no abastecimento de seus veículos, deem preferência ao etanol, garantindo empregos e a arrecadação do Estado.

“Ao contrário do petróleo, que pode ter extração suspensa por um período, a cana precisa ser colhida e processada. As usinas brasileiras já estão comercializando abaixo do custo, e toda a cadeia produtiva, a começar pelo agricultor, está em risco”, segundo a analista de agronegócios do Sistema FAEMG, Ana Carolina Gomes.

Minas ocupa a terceira posição na produção nacional de cana-de-açúcar, com 68 milhões de toneladas e 824 mil hectares plantados. No estado, há 34 usinas de açúcar e etanol, que produziram 3,6 bilhões de litros do biocombustível na temporada 2018/19.

Medidas emergenciais

O setor espera que o Governo Federal anuncie ações emergenciais ainda nesta semana. As principais demandas são:

– Redução do PIS/Cofins;

– Aumento da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina;

– Abertura de linha de crédito (R$ 9 bilhões) para estocagem do etanol.


Mas. Desse modo.

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