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Veja os 10 maiores grupos do setor sucroenergético da safra 2021/22

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Raízen mostra bons resultados de programa inédito para fornecedores de cana

A safra 2021/22 foi desafiadora do ponto de vista climático, com impacto severo da estiagem e de geadas em algumas regiões do Centro-Sul. A região Centro-Sul moeu 523,4 milhões de toneladas de cana, o que representa uma queda de 13,6% com relação à safra anterior, que foi de 605,4 milhões.

Com os dados de safra fechados,  a  FG/A liberou o Ranking dos 10 Maiores Grupos do Setor Sucroenergético da safra 2021/22. De acordo com dados da consultoria, a redução média de moagem entre os 10 maiores players foi de 13,7%, em linha com o Centro-Sul, mas com grande dispersão entre as companhias.

A Raízen continua com grande distância para os demais, tendo processado 75,9 milhões de toneladas de cana, volume superior à soma dos outros três maiores players: BP Bunge, Atvos e São Martinho. Hoje, a Raízen corresponde a 14,5% do total de cana. A BP Bunge vem em segundo com 24 milhões de toneladas, 4,6% do mercado e a Atvos com 22,5 milhões de t, representando 4,3% do total da moagem. Já a São Martinho vem em quarto lugar, moendo 19,9 milhões de t na safra 2021/22 e representando 3,8% do total da cana da região Centro-Sul.

De acordo com o novo levantamento, a Tereos caiu uma posição para 6° lugar na safra 2021/22, após redução da moagem de 20,9 milhões de t para 15,6 milhões de t. Com isso, a Alto Alegre, que manteve a moagem bem parecida com a temporada 2020/21, subiu para o 5° lugar. A Cofco, que na safra 2020/21 havia moído 17,2 milhões de t também caiu para 7° lugar, com uma moagem de 13,3 milhões de t. Quem de novo aparece no Ranking é a Adecoagro com uma moagem 10,9 milhões de t na safra 2021/22. A companhia tirou a Delta da posição que ocupava no Ranking da safra 2020/21.

 

 

Segundo a consultoria, apesar de alguns movimentos interessantes de M&A recentemente, não houve grande variação no quadro de concentração dos Top 5 e Top 10 grupos do setor, assim como mudança de posição relevante entre eles (gráfico 3).

A próxima safra promete uma disputa mais acirrada do 8º lugar em diante, podendo haver trocas de posições e novos entrantes no ranking. “Chuvas ainda irregulares em algumas regiões e esforços distintos de investimento em plantio e tratos, podem alterar esse cenário. Voltaremos com novas informações sobre essa safra e com uma atualização do ranking em 2023”, afirmaram os analistas da FG/A.

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