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Anfavea e usineiros pedem valorização do etanol e tecnologia Flex

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Em um evento promovido pela UNICA (União Nacional da Indústria da Cana-de-Açúcar), o presidente da Anfavea Antônio Megale, defendeu a criação de uma política industrial consistente para o setor automotivo e também a valorização do etanol e da tecnologia Flex.

Na visão do executivo, o país pode adotar uma solução, em termos de combustíveis, “não muito adequada”. Megale pede privilégio ao etanol em detrimento de outras fontes energéticas, o que inclui o carro elétrico. Esse objetivo é reforçado pelas duas maiores empresas do setor sucroalcooleiro Raízen e Coopersucar.

A Raízen lembra que o país tem uma frota com 40% de veículos Flex e defende um regime tributário diferenciado para o etanol em relação à gasolina, além de clareza na participação do etanol na matriz energética nacional, desenvolvimento de novas tecnologias e regras para favorecer a competitividade em leilões de bioeletricidade feitos pelo governo.

Já a Coopersucar disse que o etanol é o combustível que permite mais atender a demanda por energia limpa mais rapidamente. Numa comparação com o carro elétrico, a empresa diz que o veículo movido por baterias precisaria de 20 anos para reduzir as emissões de poluentes de forma contundente, enquanto o etanol levaria até cinco anos para cumprir essa missão.

Além disso, a Coopersucar reforça que a introdução do carro elétrico tem desafios de distribuição e custo. Literalmente a empresa diz que o “Brasil não precisa de carro elétrico. Tem a sua alternativa, que é o etanol”. A gasolina deve pagar mais imposto para compensar os danos ambientais, de acordo com a companhia.

[Fonte: Globo Rural/Valor]

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