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UNICA debate futuro das certificações frente á nova agenda da sustentabilidade global

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Considerada uma das ferramentas mais eficientes para valorizar modelos de negócios alicerçados na transparência e no diálogo com a sociedade, as certificações são estratégicas para a sustentabilidade e a competitividade das empresas. Crucial na adoção de boas práticas em diversos setores da economia mundial, o mecanismo precisa ser aperfeiçoado continuamente no segmento produtivo.
UNICA/ DivulgaçãoExecutiva da UNICA participa de painel de evento realizado em SP
Segundo especialistas no tema, entre as medidas mais necessárias estão a maior harmonia entre o excessivo número de certificações existentes atualmente e a revisão dos seus escopos para que estejam mais alinhados com as diferentes realidades encontradas ao redor do mundo.

O tema foi amplamente debatido pela coordenadora de Relações Institucionais da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Julia Tauszig e especialistas ligados à área de sustentabilidade de empresas, ONGs, governos e academia durante conferência realizada nos dias 22 e 23 de maio, em São Paulo (SP), pela ISEAL Alliance, associação que atua no mercado mundial de certificação em busca de padrões de sustentabilidade confiáveis e convergentes.

No painel que discutiu as normas que regem os processos certificatórios, a representante da UNICA apontou avanços na agenda da sustentabilidade, especialmente no setor sucroenergético brasileiro. O aumento do engajamento das companhias com iniciativas calcadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas também foram destacados. “Considerando este contexto, as mudanças devem considerar cada vez mais as realidades locais, e não apenas a global, além da necessidade de incentivarmos a criação de um mercado que reconheça os esforços daqueles que investem e adotam padrões de sustentabilidade”, afirmou.

A executiva ponderou que o fato de uma organização ser certificada não significa que ela seja melhor ou pior do que outras em termos práticas sustentáveis. “No Brasil, por exemplo, as leis de proteção ao meio ambiente já são muito rigorosas. Cumprir a legislação, por si só, já se constitui como um passo importante para a promoção de boas práticas”, enfatizou.

Encerrando o evento, os participantes do painel, entre eles representantes das ONG WWF, Instituto Akatu e da Universidade de Manchester, destacaram a relevância das inovações tecnológicas e das ações de comunicação, em especial aquelas direcionadas ao consumidor, e a necessidade de maior participação dos investidores para alavancar a agenda da sustentabilidade global.

 Fonte: UNICA

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