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Produtividades em canaviais de MS e MG compensam perdas em SP, diz CEO da Biosev

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Produtividades melhores nos canaviais de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais devem compensar parcialmente as perdas registradas pela Biosev nas lavouras da região de Ribeirão Preto (SP) na safra 2018/19, afirmou nesta sexta-feira o CEO da companhia sucroenergética, Juan José Blanchard.

O Estado de São Paulo foi particularmente afetado pela estiagem nos últimos meses, e os canaviais de Ribeirão Preto, principal polo produtor do país, sofreram com a falta de chuvas. Diversas consultorias vêm cortando suas estimativas de moagem para o centro-sul como um todo neste ano em virtude da seca.

Mas a Biosev, controlada pela Louis Dreyfus Company (LDC), conta com seus outros polos produtores para atenuar os problemas registrados em São Paulo, explicou Blanchard em teleconferência com analistas.

“A produtividade nos Estados de Mato Grosso do Sul e também de Minas Gerais está ajudando a compensar parcialmente o que estamos colhendo na região de Ribeirão Preto”, afirmou ele, destacando, sem citar números, que em São Paulo a quebra de produção deve ser em linha com o esperado pelo mercado.

Com capacidade instalada para processar mais de 34 milhões de toneladas de cana por temporada, a Biosev tem usinas também no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

Conforme Blanchard, que assumiu o comando da empresa em junho, o tempo seco ajudou a companhia a avançar com a colheita entre abril e junho, o primeiro trimestre da safra 2018/19. Na véspera, a Biosev reportou uma moagem 17,1 por cento maior no período.

Já em termos financeiros os resultados não foram tão bons, com prejuízo líquido de 506 milhões de reais em meio a impactos cambiais.

A Biosev reestruturou em março mais de 3 bilhões de reais em dívidas e recebeu uma injeção de 1 bilhão de dólares da LDC em aumento de capital. (Reuters)

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